We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this website, we will assume that you agree to the use of cookies.

Vigésima sexta noite

Written by: Hans Christian Andersen

O limpador de chaminé
“Ontem, logo ao amanhecer!” são palavras da Lua. “Na grande cidade, as chaminés ainda estavam sem a fumaça tradicional e por essa razão chamaram minha atenção. De repente, sem nenhuma razão surgiu uma cabeça de uma delas, um pouco depois meio corpo. Os braços estavam apoiados na borda da chaminé. Uma voz de repente gritou: Hurra! Hurra! Viva! Viva! A voz era de um limpador de chaminés. Nesse dia ele começava seu trabalho, seu primeiro trabalho. Parecia algo meio estranho escalar o tubo de uma chaminé, engatinhando entre seus tijolos sujos, cobertos por uma fuligem negra. Quando chegou ao topo e sentiu um ar fresco e pode ver toda a cidade do alto e, para além dela a floresta em seu entorno vibrou de felicidade. O sol acabava de nascer, brilhava redondo e forte. Seus raios iluminavam e aqueciam seu rosto. Apesar da fuligem que o recobria, podia-se ver felicidade, encantamento. Tomado por essa felicidade exclamou: – Toda a cidade pode me ver, assim como o sol e a lua ao mesmo tempo! Naquele momento, no topo da chaminé, gritou novamente: Hurra! Hurra! Viva! Viva! E ergueu sua vassoura como um vencedor de batalhas.

© Todos os direitos reservados a H.C Andersen Institutte ®

© Todos os direitos reservados a H.C Andersen Institutte ®