Escrito por: Hans Christian Andersen
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Era uma vez a primeira noite...
Longe daqui”, disse a lua, “há um castelo, grande e magnífico, com quadros de mármore na parede e tapetes ricos nas amplas escadas e corredores, com ricos tesouros de arte. Havia uma agitação intensa nesse lugar. Procurei pela causa e descobri que o rei estava em uma cama, em um quarto de dormir. Enquanto dormia, disseram, o sono o fortalecerá e melhorará, mas ele não dormia, vi o que os outros não podiam ver; no meio da cama esplêndida, no peito do rei pálido, a própria morte se afigurava, todos a seu redor o olhavam fixamente e aguardavam o desenrolar dos acontecimentos. Médicos, ministros, pessoas da família todos estavam ali. Enquanto isso o rei moribundo deixava passar por sua mente, como a um filme, tudo que havia feito em sua vida, principalmente coisas ruins, das quais ele se arrependera, mas não havia tempo para eliminar o mal. Havia tanto silêncio na sala que nenhuma palavra foi dita. Gotas de sangue e suor escorriam da testa do rei! “Eu escorreguei pelas montanhas! – disse a lua – “Eu desenhei a imagem, um poeta se sairá melhor e o pintor poderá dar cores, cores ardentes que vão até fundo da alma, provocando a mesma sensação dos contos de fadas, disse a Morte ao Rei. “
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