Escrito por: Hans Christian Andersen
UMA CARRUAGEM, DOZE PASSAGEIROS, DOZE ASSENTOS.
– Sou a senhorita Maia!
Ela era toda leve em seus trajes, já de verão, muito embora protegia seus sapatos com galochas. Sempre poderia chover. Seu vestido era de um verde-claro, em seda. Trazia flores no cabelo e cheirava a doces flores, tão doce que o guarda começou a espirrar.
– Saúde! Nisso estava sendo muito sincera.
A senhorita Maia era muito bonita. Gostava de cantar, mas não em ambientes fechados como em Óperas ou Teatros, mas ao ar livre, nas florestas onde podia sentir o cheiro das folhas verdes que brotavam das árvores. Cantava porque gostava de cantar, não porque esperasse por aplausos. Trazia sempre um livro de poesias.